20 janeiro 2013

.*. Feliz Ano Novo.*.

ANO NOVO!!! Vídeo do festival Dosol, que rolou no final do ano passado. E dia, 25.01, show de Clara e A Noite e Simona Talma e Os Compradores de Charutos, lá no Casa Nova Eco.bar ... Vai ser INCRIVEL!

12 novembro 2012

Lançamento do EP no Festival Do Sol


O show de lançamento do EP Amor da Outra (BAIXAR) no Festival Do Sol foi muito lindo, tocamos bem cedo, segunda banda de ontem (11.11), no Galpão 29. Apesar do horário a galera compareceu, foi lindo ver a galera respondendo, cantando juntinho!
Tivemos a participação SUPER “espacial” de Simona Talma. É um prazer tocar com vc sempre bb!

Depois teve show das bandas Rosa de Pedra, Simona Talma ,que esta como quase sempre pelos Os Compradores de Charuto Luiz Gadelha que apresentou o seu novo CD com a banda Os Suculentos e Khrystal... Eu sei que sou super suspeita, mas TODOS os shows foram demais!!!!!

09 novembro 2012

.*. Amor da Outra.*.


Amor da outra,o novo EP da Banda Clara e a Noite foi gravado ao vivo, (baixo batera e piano) pra soar com um timbre antigo, o efeito na voz também remete as gravações de antigamente, aquele eco parecido com as musicas do Elvis das antigas, gaita e voz foram gravados separados, alem disso é a primeira gravação q a banda faz nesse formato sem guitarra. A banda esta mas madura e carrega um blues mais pesado. São 4 faixas, algumas já vinham sendo tocadas nos shows, e outras são quase inéditas.


Baixe





O EP foi gravado no estúdio eletro-music por Matheus Fonseca e mixado pelo próprio.





Clara e a Noite é: http://www.facebook.com/ze.caxanga?fref=ts no piano; Diego Akanguasú no baixo; Micael Martins na gaita; Pablo Jorge na batera e Clara Pinheiro na voz.




Arte: Gabriela Barbalho

18 setembro 2012

Gravações

Tô devendo umas postagem... O CD da Cantora Simona Talma foi lançado, ta lindo, intenso! tem uma musica q fiz com ela e se chama Jaz e ficou incrível, fiz umas participações tbm, enfim escutem. Entramos em estudio ontem adorei as sessões, quando estiver pronto eu aviso.

09 julho 2012

.*.Lembranças.*.

Não se lembra mais
Daquele jeito
Não esquece mais
Não te quero mais
Você bem sabe amor
Que não me lembro

Das noites mal dormidas deste amor


Você não olha pra trás,
Me dá, quero um trago
Me passa um cigarro
Não sorriu e digo mais
Que as coisas nunca ficam pra trás
Você é uma lembranças
Das coisas de criança




Clara Pinheiro e Peuo Santos

28 junho 2012

.*.Jovem Guarda.*.

Amados, estamos preparando um show todo lindo pra vcs... na verdade um especial só com os classicos da jovem guarda, o repertorio foi escolhido a dedo por Fábio Rocha... e o melhor de tudo, já temos data pra bombar! Será no Casa Nova Eco.bar dia 28/jul as 23h. Vai ser uma delicia

17 janeiro 2012

.*.TRISTEZA.*.

*Anchela Monte

(...)
os filhos dormem:
luz, amor, carinho.
e tenho minha alma em desalinho

Vigio e cuido da vida
entre muros e madrugadas.
tenho em cada janela
uma passagem inesperada.

chove finalmente
e o céu continua iluminado.
meu coraçao pertubado
tenho vontade de sair.

-vai, minha alma, passear por aí
sozinha na paisagem marinha
chorar sem mesmo sentir.
vai, deixando amarrada uma linha
que não venha a se partir.

03 novembro 2011

.*. Sem palavras.*.

E com vc's, Clara e a noite segundo Jota Mombaça:

Lembro de ter ouvido, numa conversa há algum tempo, uma moça reclamar: “eu acho que ela deveria gritar menos – e cantar mais.” Na ocasião, devo ter retrucado alguma coisa, mas só agora tenho a resposta perfeita, engatilhada, pronta para ser desferida contra os limites da moça que não soube antever a direção que a voz de Clara (foto) estava tomando. “Ela gosta de gritar”, à época, concorria ao MPBECO, e eu já estava cada vez mais interessado em ouvi-la arranhar irresponsavelmente a superfície demasiado plana em que passeavam – e ainda passeiam – a maioria das cantoras que meus ouvidos alcançam pelas esquinas por que passo. Clara machucava o tédio com seu canto.

Não sei se no festival já era A noite que lhe acompanhava, mas tenho certeza que foi assim que me foi anunciada num cartaz do Circo Tropa Trupe (naquele tempo, uma vez por mês rolava um som no circo): Clara e a Noite: o corpo todo a serviço da voz e as constelações em êxtase. No entanto, apesar de ter já experiência (já cantava na Orquestra Boca Seca, tinha estado no Pangaio anteriormente, …), o canto de Clara era de um percurso bastante arriscado – não pela complexidade técnica da música, mas pela própria natureza experimental da cantora -, às vezes um tanto inseguro, mas com a coragem de uma cantora entregue à sua autodescoberta. Tateava ainda, mas já tinha jeito de querer-se devorar.

Então, passados uns dois anos, teve uma noite em que o Café Salão se entupiu de gente para ouvir o show recém chegado de turnê de Clara e a Noite. Desse dia para trás me era distante a lembrança de um show da Clara, tinha tempo não a ouvia – senão através dos materiais que o Coletivo Records eventualmente compartilhava via blog. No Café Salão qualquer show tende a ser incrível, porque não tem mais-altura de palco (artista e público ficam no mesmo nível) e a gente fica próximo à beça da banda. Lembro de, uma vez, ter tomado todas lá no show da Alcatéia Maldita, tirado a roupa e dançado rock alucinado. Nesse dia em que fui ver Clara e a Noite não fiquei tão bêbado, mas fiquei alucinado (porém atento) diante do novo canto de Clara, onde, ao invés de qualquer rastro de insegurança, havia um tipo de satisfação muito peculiar: ela cantava como se quisesse passar na nossa cara aquele vozeirão, como se merecesse cantar daquele jeito.

Foi um desconcerto total, quem me viu dançando sabe: minhas pernas entortaram diante da beleza agressiva da voz de Clara, que cantou como quem arromba portas. Ela sempre rasgou, sempre cantou forte, mas naquele dia eu vi que, agora, ela havia adquirido uma nova consciência, havia se tornado dona da própria voz. Lembro que, durante o ENEARTE (que não se resumiu à noite em que cortaram o som do STA), quando do show dela, encontrei um amigo de Recife que me comentou empolgado: “porra, velho, ela canta demais!” Concordei com a cabeça e deixei o cara pra lá. Estava ouvindo o show.

O que faz toda a diferença no canto de Clara não é exatamente a consciência adquirida, mas justamente o percurso que ela fez na raça, de olhos meio vendados, inventando sozinha, claro que cheia de referências, sua forma de agir na música. O que deu a Clara esse poder de canto não foi o encontro com a técnica vocal – embora este lhe esteja possibilitando essa consciência deslumbrante em pleno desenvolvimento -, mas todos os estudos anárquicos que ela fez sobre si, sobre sua própria voz. Clara está cada vez mais afinada, mas de uma forma não-cartesiana, torta, autoral, uma forma cuja técnica, propriamente, surge num segundo plano, para ampliar o canto que ela mesma inventou para si.

E agora Clara vem como um meteoro iluminando a noite (a propósito, muito me assusta saber que os jurados da final deste último MPBECO tenham preferido a interpretação meia-bossa da moça que cantou a música de Ivan Lins (digo…: Widger Valle)). Fabão me disse que talvez tenha um EP a caminho – ou eu sonhei com isso e estou confundindo a realidade. Mas quero terminar este texto com um conselho para Clara, diretamente: reconheçamos o que faz do disco do da Silva & d malassamBROSband o maior lançamento do ano (e dos últimos tempos) aqui em Natal: o cuidado com a linguagem, a autocrítica e a entrega. E claro: letras sagazes e arranjos descolonizados também vão lhe cair bem. Vá fundo, Clara! que ao teu som não cabem fronteiras, que a tua voz quer mamar no mundo…

texto retirado do Blog: Substantivo Plural

18 outubro 2011

.*.MPBeco.*.


Como quase todos os anos as bandas do Coletivo Records se inscreveram no festival MPBeco, das 285 canções inscritas conseguimos emplacar três: Blues do Desespero de Antonio Carlos Spinelle defendida por Clara e a Noite, Amor Bandido de Mc Priguissa e defendida por ele mesmo e Homens Lunares de Luciana Barros e Fábio Rocha defendida por Michelle Regis e banda Coletivo Records.

As três músicas foram defendidas no mesmo segundo dia de eliminatórias, de cada dia seriam escolhidas cinco canções para a final, a disputa foi acirrada de modo que o júri decidiu escolher seis, entre ela duas músicas foram para final, Homens Lunares e Blues do Desespero.

Passamos a semana na correria, vendo figurino, ensaiando e preparando com carinho as apresentações pois queríamos levar pelo menos um premio, pois bem, Blues do Desespero foi a quinta musica defendida na noite e Homens Lunares a decima primeira, tocamos para quase 1.300 pessoas. Depois das finalistas houve o show da banda Cidadão Instigado, não pudemos ver o show na integra pois estavamos acompanhando a contagens dos votos. Foi demais, ver que a cada papel retirado da urna o nome de Clara e a Noite disparava na contagem, ganhamos o júri popular com uma diferença de quase 100% do segundo lugar.

E o resultado oficial foi:
Prêmio Bosco Lopes de Melhor Intérprete do Festival – R$ 1.800
Maíra Sales interpretando “Bar das Bandeiras” de Wigder Valle e José Gaudêncio Torquato

Prêmio Maestro Mainha de Melhor Arranjo Musical – R$ 1.800

Tango do Hospício Encantado (Franklin Nogvaes e Antônio Ronaldo) com Franklin Nogvaes

Prêmio Celso da Silveira – Música 3ª colocada no Festival – R$ 2.300

Bar das Bandeiras (Wigder Valle e José Gaudêncio Torquato) com Maíra Sales

Prêmio Newton Navarro- Música 2ª colocada no Festival – R$ 2.900

Blues do Desespero (Antônio Carlos Spinelli) com Clara e a Noite

Prêmio Nazir Canan – Música 1ª colocada no Festival – R$ 3.600

Tango do Hospício Encantado (Franklin Nogvaes e Antônio Ronaldo) com Franklin Nogvaes

Prêmio Elino Julião – Voto Popular – R$ 2.600

Blues do Desespero (Antônio Carlos Spinelli) com Clara e a Noite


Fotos: Tarcio Fontinele